Sem
dúvida que o efeito do álcool sobre o organismo dos atletas e também
das pessoas não praticantes de esportes é muito forte, diminuindo a
capacidade aeróbia, comprometendo de maneira direta a hidratação do
organismo, até a falta de ar.
Os mais variados fatores podem ser percebidos em desportistas dos mais diferentes esportes e níveis técnicos dos atletas que ingerem bebidas alcoólicas. Isso acontece devido a uma grande dificuldade do organismo metabolizar o álcool, a baixa de açúcar no sangue (hipoglicemia) com períodos de anorexia e emagrecimento, ao sono e à dor de cabeca ocasionados pela capacidade vasodilatadora do álcool, entre outros.
Os mais variados fatores podem ser percebidos em desportistas dos mais diferentes esportes e níveis técnicos dos atletas que ingerem bebidas alcoólicas. Isso acontece devido a uma grande dificuldade do organismo metabolizar o álcool, a baixa de açúcar no sangue (hipoglicemia) com períodos de anorexia e emagrecimento, ao sono e à dor de cabeca ocasionados pela capacidade vasodilatadora do álcool, entre outros.
Uma cervejinha após um
jogo ou uma sessão de treinamento, faz com que o organismo do atleta
seja obrigado a perder mais água do que já havia feito durante o jogo ou
do treino. Isto porque o álcool contido na cerveja estimula a atividade
renal a eliminar água por meio do aumento de hormônios que controlam o
funcionamento destes órgãos. Cerca de 70% energia despreendida na
atividade física resultam na produção de calor e apenas cerca de 30%
será gasta na contração muscular. Para manter a homeostase (temperatura
constante), nosso organismo elimina água pela sudorese, a fim de manter a
temperatura corporal constante. Então desta maneira, o organismo ao
final do jogo ou sessão de treinamento apresentará uma menor quantidade
de água do que no início. Assim, se for ingerida qualquer bebida
alcoólica, o organismo irá perder mais água ainda. Sendo assim, a
ingestão de bebidas alcoólicas antes ou depois da atividade física é
desaconselhada.
O uso demasiado de álcool também pode apresentar
como conseqüência um elevado grau de desnutrição, evoluindo como baixa
concentração de proteínas no plasma.
O álcool também age como
depressor do sistema nervoso central e diretamente em diversos órgãos do
nosso organismo, como fígado, coração, vasos e estômago. Em pequenas
quantidades, promove a desinibição, mas com o aumento da quantidade de
álcool ingerido, o indivíduo passa a apresentar uma diminuição das
respostas aos estímulos, dificuldade para falar e se locomover, por
exemplo. Em quantidades muito exageradas pode levar o indivíduo a ficar
em coma e até mesmo ao óbito.
O uso descontrolado do álcool
poderá levar o indivíduo a uma série de problemas de relacionamento,
como na família, no âmbito social e profissional, os quais agravam os
sintomas num círculo vicioso. Mas salientamos que a prevenção e o alerta
aos atletas devem ser feitos de maneira frequente nos treinamentos e na
preparação da equipe, a fim de que a cobrança pelos resultados não seja
feita de forma exarcebada e acabe levando o atleta a consumir álcool
exageradamente em suas folgas.
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